Ainda recordo teu nome cheia de saudades, essa solidão que apossou de minha alma, me fazendo sofrer, recordo com ternura seus beijos, seus carinhos. Então, a saudade toma forma e transforma em você, meus olhos que antes iluminavam ao te ver hoje vermelhos choram por ti.
Minha alma canta melancolicamente uma canção de amor dedicada a ti, no silêncio da noite posso ouvir ela vagando na distância que nos separa, entre soluços e lagrimas eu busco por uma fagulha daquele amor bonito de outrora.
Conhecer você foi maravilhoso, ter seu corpo junto ao meu fantástico, porém, hoje vivo de recordações que machucam, ferem, essa mesma saudade que te fere e te machuca por outra.
Hoje podemos dizer que vivemos de lembranças, você do seu passado, eu do meu passado presente, ainda tenho o gosto de seus beijos em minha boca, meu corpo ainda tem calafrios ao recordar teu toque. Quisera ir de encontro a ti, te fazer compreender o quanto te amo, não é um amor qualquer, é sincero puro, talvez você nunca tenha provado o verdadeiro amor.
Na distância física que nos separa existe um abismo ainda maior, o vazio que ocupa seu coração. Tanto sofrimento você vive por um amor que sequer lhe amava de verdade, enquanto eu vivi de sonhos, até lhe conhecer e fazer amor contigo pela primeira vez, quando me senti realmente mulher e não um objeto que se usa e guarda pra outra necessidade.
Enfim, essa vida é feita de momentos e tivemos muitos para guardar para minha saudade e meus versos. Te tenho comigo na saudade, na solidão que amargura minhas madrugadas e na canção que escolhi para ser nossa. Os poemas dedicados a ti são meus pensamentos que vagueiam na saudade que sinto de ti te guardar em minhas poesias foi a melhor forma que encontrei para te ter para sempre eternizado por todo infinito.
Luzia Couto
Lei 9.610/98
Ipanema Minas Gerais Brasil
17 de julho 2020 10:57
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