Noites
Esta noite meu peito apertou de saudade de você,
Então a chama estava acesa feito brasa viva.
Era o amor pedindo a chave
Queria entrar e pegar a senha de acesso,
Menino levado! Eu disse:
Entre, mas não bagunce de novo esse coração.
Pois há tempos esteve trancado sem chave e senha,
Tudo que resta a este pobre coitado
E a certeza que a menina travessa existe.
Mesmo escondida quando vez aparece,
Faz desse coração um moleque apaixonado.
Mas esta noite certamente menino e menina vivem a puberdade,
Vivem a liberdade mesmo na terceira idade.
E diante deste amor lindo que paira sobre eles,
Resta um resquício de medo, do passado não muito distante.
Também a certeza que ambos vivem novos desafios,
Vivem um amor compreensível que sobrevive à distância.
Um amor solidário cheio de cumplicidade,
Um amor que rasga o silêncio da noite e invade a Aurora.
Um amor que percorre a distância do tempo e acalma a alma,
Um amor que vence as trevas e encontra a luz.
Um amor que transcende a alma ilumina a vida,
Trazendo consigo a certeza que o amor sobreviverá além.
Além dos beijos e abraços, dos gozos e delírios das carícias e desejos.
Um amor capaz de vencer a saudade, a distância.
Amor que dissipa o tempo e alcança o coração de dois adolescentes em plena idade adulta.
Amor inebriante que embriaga mais que o velho vinho saído do cântaro.
E assim que te amo desde eternidade!
Direitos reservados a autora Luzia Couto
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