Poema | Noites frias

Noites frias 

Noites frias de inverno vinho quente, copos tinindo, corpos carentes. 

Corações gelados a espera de um amor,  

Onde homens e mulheres se amem realmente. 

Inverno rigoroso  

Gelo em toda parte, 

Um sorriso iluminado para tudo, 

Este olhar sedutor de onde veio? 

Veio de longe pra te enlouquecer! 

Coração batendo fora do ritmo. 

Alma triste, corpo carente,  

Mentes abertas ou fechadas  

Não importava era amor. 

Olhos esmeraldas grandes envolventes, 

Seios abacates  

Cabelos esvoaçantes.  

Tudo meio exagero confuso, mas belo o suficiente,  

Para deixar um homem a suspirar pelos cantos.  

Quando o coração se apaixona, 

Tudo parece real interessante.  

As coisas modificam tudo se torna belo envolvente. 

E o amor se faz em meio a tudo e a todos. 

Não importa o quanto doi na alma, 

O amor estará pronto a deixá-la.  

Ou se entrega a paixão avassaladora,  

Ou então esqueça! 

Mesmo que tudo acabe e o tempo passe, 

O amor nunca morre. 

Em algum lugar ele sobrevive,  

Em outras terras  

Outros corações! 

Ele vive! Sempre se refaz,  

Volta torna ir, igual as ondas do mar. 

E torna a voltar. 

E um constante vai e vem. 

Porque o amor nunca morre, 

Apenas escapa de nosso alcance. 

Vai visitar outras almas,  

Outros corações! 

Texto da escritora Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados lei 9.610/98  

Ipanema Minas Gerais Brasil.  

27/03/2020