O
tempo todo Miriam falava com sua filha Renata cuidado quando for atravessar a
rua filha, ela sempre sorria e respondia eu sei mãezinha, mas era muito
voadora, não prestava atenção em nada, sabia muito era sorrir, tudo merecia
sorrisos da garota. Renata tinha 11 anos, sempre estudiosa e obediente mas
desatenta, gostava de brincar com as coleguinhas na rua em frente de casa,
quando sua mãe chamava sempre respondia vou indo mãezinha. As duas mãe e filha
se entendiam bem, o pai da menina era Silvio homem forte e um tanto grosseiro,
as mulheres da casa temiam ele quando estava enfurecido com algo. Por isto a
mulher cuidava sempre de não o aborreces nem deixar a filha desaponta-lo. Um dia
depois da aula as duas estavam indo no shopping fazer umas compras de roupas
para os três quando ouviu o telefone tocando, era o homem querendo saber se
havia esquecido sua carteira em casa, caso contrário a teria perdido, a mulher
olhou tudo e disse não ficou amor, assim que tomaram o primeiro ônibus a
caminho do shopping o homem chegou em casa, foi logo ligando para saber onde
haviam ido neste horário, a mulher respondeu educadamente estamos fazendo
compras.
Quando já em casa
foram cuidar dos afazeres as duas, tão logo terminou o jantar Silvio entrou
dizendo bonito eu trabalho vocês gastam, assim vou ter que pernoitar no
trabalho, mas nada queria um motivo para aborrecer a esposa, andava meio
estranho nos tempos atuais. A mulher mostrou as peças que havia comprado para
ele, mas nem isso alegrou o marido, Júlia disse papai amanhã não tem aula e o s.r.
não trabalha vamos no parque? O que está pensando eu vou trabalhar na oficina
vocês só pensam em sair e gastar, mas Cida já estava chorando sempre se
aborrecia com as grosserias dele. Perguntou o que foi agora? Só sabe chorar
mulher chorona, nesta hora a menina ao ouvir o pai falar com sua mãezinha naquele
tom saiu em disparada chorando não olhou ao atravessar a rua, foi jogada longe
por um motoqueiro que corria bastante, todos os vizinhos ouviram o barulho
menos Cida pois o marido continuava falando muito alto. De repente a porta
abriu em gritos uma amiga de Cida corra amiga sua menina; foi um acidente,
meu Deus sempre pedi atenção dela, não é hora para isto amiga vamos chamei o
resgate deve está chegando, a mulher acompanhou a filha o pai iria depois, ao
chegar ao hospital feito os exames constatou uma hemorragia, a menina corria
sério risco de vida. Quando Silvio chegou a esposa chorava no banco da capela
implorando a Deus pela vida da filha, nesta hora o homem duro chorou abraçou a
esposa e disse vamos rezar vou te ajudar.
Durante toda noite
os dois passaram na capela rezando quando em vez iam e pediam informações,
passado os dias sem nenhuma melhora no quadro, a mãe de Júlia decidiu ia saber
o porquê de tanta demora neste diagnostico, impossível não saberem, estavam era
enrolando ela, chamou o marido e foram falar com o médico. A resposta veio nada
amistosa sua filha não voltará a andar e nem falar, estávamos aguardando mais
uns dias, mas esta é a verdade. O mundo de Cida acabou neste momento, abraçou o
marido para não cair, o homem ficou sem rumo, foi uma choradeira, mas a mulher
não perdeu a fé, tratou de recompor e chamou o marido, vamos fazer um pedido
especial pra Deus curar nossa menina, o marido pediu perdão, não fosse meus
gritos ela não teria saído e acontecido isto, eu sou o culpado, me perdoa por
favor. Não tem que pedir perdão a mim, peça a Deus, então reuniram forças e
foram para a casa. Júlia recebeu alta foi para casa e começou o sofrimento do
casal, Silvio precisava trabalhar e Cida ficaria só para cuidar da menina, as
vizinhas revezavam sempre uma ajudava no dia outra a noite.
Os meses passaram o
casal estava unido e agora não tinha grosserias, havia mudado muito desde o
acidente, a menina permanecia como saiu do hospital nenhum movimento isto era
tormento para o pai que se sentia culpado. Cida cuidava com muito carinho da
filha, sempre pedia cura, uma noite quando dormia ao lado da filha teve a
nítida impressão que viu o pé da menina movimentar levantou olhou era um sonho,
mas assim mesmo continuou rezando e pedia ao anjo da guarda da menina para
ajudar, e resolveu pediu aos amigos de luz, dizia sempre seres de luz, anjos de
luz, ajudem devolva os movimentos de Júlia pois ela é meu anjo. O tempo foi
passando ela cuidando de Júlia com mesmo carinho de sempre, na hora de
alimentar a filha orava e colocava a comida na boca da filha, na hora do banho
colocava água benzida, assim todo tempo até um dia receber um milagre, foi o
que ela disse a uma visita naquela hora. Vou ver minha menina andando um
dia novamente, depois de três anos e 11 meses cuidando dela, recebeu um
milagre, os movimentos de Júlia estavam voltando para felicidade da mãe e
surpresa dos médicos, que ao avaliarem novamente a menina disseram isto é um
milagre não tinha como acontecer a não ser por milagre. Mas Cida tinha as
respostas em seu coração, era sim milagre de Deus e ajuda dos anjos de luz.
Depois de 06 anos após o acidente Júlia voltava a caminhar com suas próprias
pernas e já falava algumas palavras para felicidade de Cida uma era mãezinha.
Texto
escrito por Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados a autora.
Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer natureza ou
divulgação em qualquer meio, do todo ou parte desta obra, sem
autorização expressa da autora sob pena de violação das Leis
Brasileiras e Internacionais de Proteção aos Direitos de
propriedade intelectual. ….