Quando Mariana saiu da escola naquele dia todos aguardavam por sua volta
ansiosos, era sexta-feira iam viajar de férias para casa de sua vó que morava
no interior. Mari estava de malas prontas tão logo chegasse era só almoçar e
partirem tudo pronto carro na porta, iam sua mãe o pai, seu irmão Assaf e sua
tia Adriana. Todos animados a viagem era longa demorada, mas valeria tamanho
esforço, depois de um ano de trabalho dedicado e estudos era merecida férias a
casa de dona Porfiria era bem no interior mesmo, estrada de chão e muita
poeira. Depois de 12 horas de viagem chegaram, foi muita alegria para os pais
de Fernanda que esperava com muita festa e todos os filhos reunidos, Fernanda
era única a morar longe os outros moravam junto no mesmo sitio. O pai de Mari
era Ivan, estava cansado de dirigir apesar de sua irmã Adriana ter dirigido um
pouco.
Depois de algumas
horas de descanso foram para o curral iam tirar o leite da tarde, as vacas
estavam presas os bezerros berravam sem parar, depois de tirar o leite iam
tratar das criações e também fazer queijos, toda tarde faziam vários queijos.
As primas de Mari queriam brincar andar a cavalo e ir na ponte que havia no
córrego onde elas gostavam de dar comida para os peixes. Tinha feito petecas
com penas de ganso bem bonitas coloridas. As crianças estavam adorando, as
irmãs de Fernanda vinham com suas filhas e filhos, o irmão Sóstenes veio com a
esposa e filhos, era muita gente e muita alegria, passados os dias estavam
todos reunidos era aniversário de casamento de dona Porfiria e s.r. Alcineu 49
anos de casados no próximo ano seria bodas de ouro. Já comentavam da grande
festa que fariam, a noite fizeram um grande jantar e um bolo bem grande vieram
bastante vizinhos de sítios da li próximos. Terminado as comemorações era hora
de cuidar de providenciar a viagem de volta, os dias passaram rápido Assaf e
Mari não queriam ir embora estavam muito felizes com os primos, brincavam muito
todos os dias, e ainda ouvia histórias que o avô lhes contava todas as noites,
eles queriam ser crianças para sempre e viver ali na roça, onde podiam correr
livremente, brincar com coisas nunca imaginadas por elas, como peteca de palha
de milho, pique-bandeira com folhas de árvores, jogar queimada com bola de
meia, e até de cabra cega no terreiro a noite. Ha como é bom ser criança aqui
disse Assaf a seu avô, muito bom meu filho, mas vocês precisam voltar com seus
pais depois um ano passa depressa, e vocês voltarão novamente, naquela noite as
crianças nem dormiram direito pois sabiam que era o último dia desta temporada
que teriam para aproveitar daquele lugar magico, lindo, cheio de paz e alegria.
No dia seguinte voltariam para cidade grande casa de portas fechadas, nem um passo
sozinho, era escola, casa, igreja, e casa de novo, só seriam livres novamente
no próximo ano quando seus queridos avós completariam 50 anos de casados.
Quando já estavam
em sua casa Mari perguntou a mãe, porque não mudamos para a casa da vovó igual
nossas primas, é bom de viver lá, fala com papai e vamos morar lá, a mãe
abraçou a filha sorriu deu um beijinho e disse filha nós vamos um dia se Deus
permitir, agora temos muito trabalho por aqui, trate de estudar e tenha calma o
tempo passa depressa, logo é férias novamente. A filha adormeceu em seus braços
e sonhou com o dia da volta para o sitio da avó.
Texto
escrito por Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados a autora.
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